O Fadista Madragoa

terça-feira, junho 21, 2005

Road Rage



Ok. Reconheço que sou um bocado stressado a conduzir. Que tenho um estilo de condução agressivo. Mas o certo é que respeito o código da estrada quase sempre. A única coisa com que eu não me preocupo muito é a velocidade máxima. Isto tendo consciência que a Relatividade Especial me salvará perante a autoridade "O senhor guarda já ouviu falar da Teoria da Relatividade?". Bom, o certo é que eu conduzo bem. E acho que 90% das pessoas conduz pior ou muito pior do que eu.

Serei só eu que, na minha forma de ver as coisas, acho que 99% dos taxistas não devia sequer ter carta? Serei só eu que detecto nos taxistas a atitude do "tou-me a cagar para ti"? É vergonhosa a forma como estes palhaços-condutores profissionais conduzem nas ruas de Lisboa.
Piscas? Para quê? Para te dizer que vou mudar de direcção? Porque é que eu havia de me dignar a fazer tal coisa?

Ter que lidar com maus profissionais, é uma coisa que normalmente me chateia. A menina do "guichet" que diz "próximo", o empreiteiro que diz "amanhã venho cá tapar os roços" e jamais aparece, o tipo da Tvcabo que liga à hora de jantar a perguntar se quero ter Tvcabo, quando eu já sou cliente, etc. Mas estas pessoas não põem diariamente a minha vida em perigo. Os taxistas, ou melhor, os "condudores de estilo livre", como profissionais que supostamente são, deviam dar o exemplo de civilidade e qualidade na condução. Mas não dão. E o problema é que é contagioso. Os condutores da Carris estão a apanhar a virose do "eu conduzo como me apetece".

Talvez esteja a exagerar, talvez esteja a generalizar injustamente. O que é certo é que, ao melhor estilo americano, vou comprar dois tacos de baseball, escrever-lhes a negro as palavras "amansa taxistas", e pendurá-los nos vidros traseiro e dianteiro do meu bólide.

Estou farto.
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